A pandemia do coronavírus impôs várias medidas à sociedade. Tanto dentro de casa quanto nos ambientes públicos e comerciais, diversas mudanças foram necessárias para garantir segurança sanitária à população, a fim de minimizar o contágio e evitar mortes. Num primeiro momento, quando a maior parte dos estabelecimentos foi obrigado a fechar temporariamente as portas, os supermercados e farmácias foram um dos únicos permitidos, por comercializarem produtos de necessidade essencial.  

O empresário Romildo Hackbart, proprietário da rede de supermercados Porto Novo, com cinco lojas em Cariacica e uma em Vila Velha, foi um dos que precisou se adequar ao momento, atendendo a todas as orientações da Vigilância Sanitária.  

“Instalamos placas de acrílico em todos os caixas. Selecionamos um funcionário para receber cada cliente, permitindo a entrada apenas de quem estiver com máscara de proteção. Este mesmo funcionário é responsável por higienizar as mãos dos clientes com álcool gel 70%”, explicou. 

Segundo Hackbart, entradas e saídas são controladas a fim de manter um número pré-estabelecido de clientes dentro de cada loja. O controle é feito por fichas numeradas. “Se o número limite for atingido, só permitimos novas entradas quando algum cliente sai”, informou. 

O empresário contou que no início da pandemia alguns clientes insistiram em não obedecer ao critério do uso de máscara mas não houve jeito. Todos tiveram que ceder às medidas impostas em todo o território nacional.  

Até o momento, a única mudança ainda não implantada diz respeito ao horário de funcionamento dos estabelecimentos. “Nosso horário para quarentena não sofre alteração. Porém, se for decretado lockdown, haverá redução”, garantiu. A determinação é da Associação dos Supermercadistas do Espírito Santo.  

Para Hackbart, apesar das mudanças estarem em vigor pela pandemia, muitas delas vieram para ficar. “É importante garantir segurança e saúde aos nossos clientes”, garantiu.