Oferecer apoio às associações benemerentes e incentivar o voluntariado e o Terceiro Setor fez nascer o Instituto IDE, que tem como carro-chefe oferecer o item mais raro nas doações para as entidades: carne. Ronaldo de Oliveira Silva (presidente), Rafael Garcia (vice-presidente) e Ricardo da Cruz (diretor executivo) focam as atenções para unidades que cuidam de idosos, crianças e dependentes químicos. Em 25 anos, 200 toneladas de frango já foram distribuídas. O trabalho não para por aí. “Desenvolvemos diversos projetos, como Feliz Aniversário e Um Universo Todo Seu”, contou Rafael. 

Segundo o vice-presidente, no momento sete instituições de Convivência e Fortalecimento de Vínculo são assistidas pelo IDE, que oferece mensalmente 70 kg de frango a cada uma: “Nossa meta é abranger todas as instituições sérias da Grande Vitória com o Programa Proteína”, informou.  

A fonte de recursos são empresas parceiras. Cada uma contribui com a aquisição de 35kg de frango no mês. “A empresa se cadastra em nossa instituição e o frigorífico Kajori envia o boleto da compra. O IDE se encarrega de distribuir o frango e acompanhar o trabalho realizado”, explicou. 

Mensalmente, o IDE se reúne com os beneficiados integrando todos os gestores para desenvolvimento e troca de experiências. Também comemoram aniversários e promovem integração, intersetorialidade e fomento ao voluntariado com o projeto Um Universo Todo Seu. 

“Penso que os órgãos públicos e a iniciativa privada não têm condições de atender no curto prazo a necessidade dos menos favorecidos. Não podemos ficar parados assistindo os problemas e carências. O Terceiro Setor tem a vocação de cuidar daqueles que estão à margem da sociedade. O Voluntariado é necessário para que as pessoas possam desfrutar o verdadeiro sentido da vida”, prosseguiu. 

Rafael, que é publicitário e empresário, garante que separar um tempo para ajudar o próximo é importante. “Tempo é questão de prioridade e se fizermos o que Deus nos propõe em nossos corações, o próprio Deus se encarrega do restante”, garantiu. 

Para o vice-presidente, é pelo trabalho que somos lapidados. “Quem atua como voluntário no Terceiro Setor desenvolve habilidades e inteligência emocional que são diferenciais para a vida pessoal e profissional”.