TRE-ES proíbe Fábio Duarte de entregar revista que dá publicidade às obras de Audifax
Juíza Gladys Ribeiro diz que material gráfico é proibido porque é propaganda de Audifax e não de Fábio Duarte. Ela tem conteúdo de publicidade oficial. Audifax Barcelos também terá que apagar todos os vídeos em que publica realizações de seu governo em suas redes sociais durante a campanha e no período anterior de três meses, o que é expressamente proibido por lei. Ambos estão sujeitos a multas diárias de R$10 mil, se descumprirem as determinações.
Uma revista polêmica e ilegal. O material gráfico produzido pela campanha eleitoreira do candidato Fábio Duarte (Rede Sustentabilidade), que concorre à Prefeitura da Serra, está proibido. O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) determinou que o material não esteja mais em circulação. Não é mais possível distribuí-lo e ainda: é necessário recolher o que já foi entregue aos eleitores.
A decisão foi assinada pela juíza Gladys Henrique Ribeiro, que determinou multa diária de R$10 mil caso a determinação seja violada. E ainda: o prefeito Audifax Barcelos terá que apagar todos os vídeos publicados em suas redes sociais onde divulga as realizações da prefeitura em sua gestão.
A revista intitulada “Para a Serra não parar, é 18 de Novo” é considerada ilegal porque tem cunho oficial. Trata-se de um encarte que dá publicidade ao governo Audifax Barcelos, em vez de trazer as propostas do candidato.
A suspensão imediata do material é um grande prejuízo para a campanha de Fábio Duarte, que investiu pesado numa publicidade cara e de pura ostentação: são mais de 40 páginas em papel couché colorido, sofisticado. A publicação demonstra que a equipe do candidato tem falta de conhecimento das leis eleitorais.
O próprio prefeito Audifax Barcelos também demonstra não conhecer as leis. Todo político está proibido de divulgar as obras e outras ações de seu mandato não apenas durante o período eleitoral mas ainda três meses antes da campanha de fato ter início.
Reprovação popular – Moradores da Serra reprovaram a revista, ligaram suas câmeras e demonstraram revolta com a publicação dispendiosa. Vídeos rapidamente viralizaram nas redes sociais denunciando obras propagadas como sendo de Audifax, mas realizadas pelos governos federal e estadual
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