Weverson Meireles tem apenas 29 anos e um currículo extenso em política estudantil. Foi presidente da Juventude do PDT por diversas vezes. Apaixonado pelo partido, cresceu ouvindo discursos de Leonel Brizola. Criado na comunidade de Tabuazeiro, atuou na secretaria estadual de Esportes no Governo do Espírito Santo. Foi até Brasília, sendo o mais novo chefe de gabinete na capital do país, batendo ponto diariamente no Ministério do Trabalho e Emprego. Hoje, ele é o nome do partido como pré-candidato à prefeitura de Vitória.

Weverson, eu gostaria que você contasse pra gente um pouco da sua trajetória de vida, experiência profissional, sua formação, que fizesse uma apresentação.

Vamos lá, eu tomei gosto em debater a causa pública, aprendi a debater as políticas públicas ainda no movimento estudantil, na Escola Suzete Cuendet, aqui em Vitória. Aí eu comecei a tomar gosto pela política pública estudantil. Fiz a construção no Ensino Médio e depois na UFES, onde cursei Administração. Passei então a desenvolver a política partidária. Entrei no partido aos 16 anos de idade com muito mais amor e vontade de debater as políticas públicas de nosso município e o estado.

            Tive experiência na secretaria estadual de Esporte e no Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, onde fui ainda o chefe de gabinete mais novo em Brasília. Dali por diante nós continuamos este importante debate da Política Pública envolvendo a juventude. Estive por muitos anos como presidente estadual da Juventude do PDT, envolvendo todos os que tem amor pela causa pública.

Você falou a respeito do PDT, que sempre foi a sua casa desde os 16 anos. Muitas pessoas trocam de partido e muitos se identificam com a ideologia partidária. É assim que você se vê? Abraçando a ideologia do PDT?

Eu escolhi o PDT muito antes dos 16 anos. Já frequentava o PDT, as reuniões, mas só pude me filiar aos 16 anos quando pude, pela Constituição, obter meu título de eleitor. Me identificava desde criança, quando via Leonel Brizola falar na televisão, num diálogo que defende verdadeiramente o trabalhador e quer ampliar a Educação de nossos estados, municípios e país. Aquele era o debate com o que eu me identifico e acredito.

Quais são as propostas que você traz à Prefeitura de Vitória como pré-candidato?

Se tem uma coisa que a população de Vitória não pode reclamar é de ter tido bons gestores. Vitória historicamente passou por boas administrações. Mas estamos vivendo um momento em que temos que nos reinventar. Não é apenas Vitória ou o Espírito Santo, mas o mundo. O pós-pandemia será algo extremamente desafiador. Não há outro caminho a não ser a inovação. A pandemia acelerou inúmeras mudanças no mundo, que vai ter que avançar muito em geração de emprego e renda., na forma e vínculo deste emprego. Precisamos nos orientar com as mudanças que estão para chegar. Na área do Emprego, Ação Social, Saúde Pública... vão demandar um novo olhar. Olha que desafio gigantesco para os próximos anos. Transporte público é um problema ainda maior nesta pandemia. Temos que ficar com o aprendizado de tudo isso e apresentar propostas objetivas para todos estes desafios que a nossa capital terá nos próximos anos.

Você falou em inovação. Nada mais novo que um rapaz de 29 anos e que ainda não passou por uma experiência nas urnas anteriormente. Você acredita que o novo é uma resposta para este momento?

Sem dúvida alguma o novo é uma resposta. Vitória precisa de novas ideias mas não desconectas de experiência. Nós podemos levar a Vitória o rosto novo munido de experiência e disposição de debater. Com competência de dialogar. É isso que a gestão pública precisa apresentar à população de Vitória.

Como você acredita que será seu diálogo com o Governo do Estado sendo eleito?

Quem me conhece sabe da minha disposição e vontade de conversar com todos. Nosso partido faz parte da base de diálogo do Governo do Estado, do governador Renato Casagrande. Mas também temos condições e vamos dialogar com o Governo Federal. Vitória é uma cidade importante para o país e pro Estado. Estaremos à disposição para dialogar e trazer todos os que quiserem contribuir para dialogar com a capital para que os anseios da população sejam atendidos.

Vitória cresce, e como toda cidade em evolução, o trânsito é um desafio. Qual é seu projeto para a Mobilidade Urbana?

 Meu projeto para a Mobilidade Urbana, assim como em outras áreas, sem dúvida alguma é convocar toda a Grande Vitória porque participa junto e é afetada por este trânsito. Precisamos debater as intermodais, a qualidade deste transporte e fazer com que trabalhador de Vitória e da Grande Vitória fique o menor tempo possível dentro do transporte público e o máximo de tempo com suas famílias.

A Educação sempre é um desafio porque forma os futuros munícipes. Que projetos você tem para esta área?

A Educação sem dúvida alguma é algo que nos move e um dos principais motivos que nos fez tomar a decisão de participar do debate eleitoral. Vamos dialogar com nossa população sobre o que precisa ser feito, sobretudo dentro da meta 17 da PNE, que fala da equiparação de salários da Educação dentro de uma mesma escolaridade.

Também temos uma necessidade urgente de cada vez mais termos escolas em tempo integral para que nossas crianças possam verdadeiramente estar durante todo o dia, buscando cada vez mais aprendizado. E que as mães e pais de família tenham tranquilidade para trabalhar com qualidade sabendo que os filhos em ganho educacional.

Esporte é uma das suas áreas de experiência. Quais são os planos para este setor?

É um desafio grande e quero conquistar um ganho social com o Esporte. Temos, em nossa capital, muitas escolinhas pelas comunidades, frutos de projetos sociais. Precisamos organizar, unificar todas estas atividades num único só projeto para que o ganho social seja maior.

Neste momento de pandemia e desemprego, com certeza áreas como Trabalho e Renda estará ligada à Assistência Social, você não acha?

Você tocou num ponto importante. Não há condições de planejar políticas sociais sem pensar em Trabalho e Renda. As pessoas gostam de planejar suas vidas e suas conquistas familiares. Vamos idealizar ações de Emprego e Renda com responsabilidade redobrada no pós-pandemia, dentro do novo que viveremos. A população precisa estar capacitada em empreendedorismo, sobretudo chefes de família e também a juventude, para levar uma vida melhor aos seus pais. Não dá pra formar profissionais que o mercado local não tenha necessidade. Precisamos, para isto, entender a necessidade local do comércio.

Saúde é um tema importante quando se fala em construção de um plano de governo.

É outro assunto que não podemos debater sem olhar para a Grande Vitória e pensar em ações de integração do município não só com o estado como também com o Governo Federal.