Após Presidente Bolsonaro reivindicar seus direitos de líder, PSDB convoca reunião para discutir posição sobre impeachment
"Depois do que ouvi hoje ele claramente afronta a Constituição", afirmou o governador de São Paulo sobre o presidente
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), falou sobre o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela primeira vez, nesta terça-feira (7), no Centro de Operações da PM (Copom), onde monitora o esquema especial de policiamento das manifestações. De acordo com o governador, "Minha posição é pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, depois do que ouvi hoje ele claramente afronta a Constituição".
“Eu até hoje nunca havia feito nenhuma manifestação pró-impeachment, me mantive na neutralidade, entendendo que até aqui os fatos deveriam ser avaliados e julgados pelo Congresso Nacional, mas depois do que assisti e ouvi hoje, em Brasília, sem sequer estar ouvindo, ele, Bolsonaro, claramente afronta a Constituição, ele desafia a democracia e empareda a Suprema Corte brasileira", afirmou o governador fazendo referência ao discurso de Bolsonaro a apoiadores visto como uma ameaça ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux.
Contráditório é que o Supremo Tribunal Federal que por muitas vezes vem quebrando a constiruição sistemáticamante, o caso inclusive sobre a escolha do Chefe da Policia federal que o Supremo Tribunal Federal fez sua intervenção na escolha do cargo, sendo que esta função é de pleno direito de escolha do Executivo, Bolsonaro por sua vez acatou a decisão do Supremo Tribunal Federal embora estive abrindo mão deste direito.
O Presidente da República ir as ruas para reivindicar seus direitos constitucionais inclusive, é pautada em uma lei sancionada pelo então Ex Presidente da República Fernando Collor de Mello em que foi sancionada em 02 de Junho de 1992 A Lei 8.429, prevê os atos característicos de improbidade administrativa; Alguns dos quais, elencados pela lei, são o dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos.
Ou seja, ser omisso diante de um cargo Público pode ter punição segundo a própia constituição do País.