*O Fim de uma Era: O Legado Questionável do Governo Victor Coelho em Cachoeiro*
À medida que o mandato de Victor Coelho se aproxima do fim, a cidade de Cachoeiro é marcada por obras arrastadas por dois mandatos sem conclusão, prazos mal calculados e impactos negativamente caóticos para o comércio local. O deslocamento pela cidade tornou-se uma tarefa revoltante e estressante devido a buracos e intervenções mal planejadas e comunicadas.
Victor Coelho, na era digital de postagens impactantes e vídeos editados, tenta se posicionar como um político honesto. Porém, sua habilidade argumentativa, possivelmente aprimorada por sua experiência como ator, não tem mais sido suficiente para convencer os moradores das vantagens de suas políticas. As respostas do governo frequentemente parecem ensaiadas, lidas de um teleprompter, e criadas por seus diretores de comunicação, reforçando uma imagem de descolamento da realidade vivida pelos cidadãos.
Além disso, a gestão Coelho tem mostrado uma falta de transparência com a Câmara de Vereadores, especialmente com aqueles que ele rotula como "oposição" ou inimigos, e até com os que não são claramente aliados ou opositores, que sua equipe de alinhamento desdenhosamente diz que "não fazem parte dos 14". Esses vereadores e seus pedidos de informação são frequentemente ignorados, deixando suas questões sem resposta, a não ser pelas declarações polidas divulgadas nas redes sociais e claramente preparadas por assessores.
As obras inacabadas e a falta de legado palpável evidenciam uma gestão marcada por promessas não cumpridas e respostas evasivas, atribuindo a culpa a outros políticos sem assumir responsabilidades. Projetos como a duplicação da rodovia Cachoeiro x Alegre, a macrodrenagem e outras iniciativas infraestruturais em parceria com o Governo do Estado permanecem inacabados ou mal começados, contribuindo para a percepção de incompetência.
As comparações com gestões anteriores, que deixaram marcas mais significativas no desenvolvimento urbano e social da cidade, são inevitáveis. Enquanto antecessores como Ferraço e Gilson Carone são lembrados por contribuições importantes, a era Victor Coelho parece destinada a ser lembrada por desafios não superados e uma dívida substancial deixada para o próximo governo.
Em um momento em que o funcionalismo público local considera greves por melhores condições de trabalho e valorização salarial, a aprovação de Victor Coelho e sua escolhida sucessora permanecem baixas. A falta de apoio popular e o desempenho fraco em pesquisas de opinião refletem um descontentamento geral com sua administração, que mais parece navegar por águas turbulentas do que conduzir a cidade a um futuro promissor.
Com o fim de seu mandato, a pergunta que fica é: que legado Victor Coelho realmente deixará para Cachoeiro e suas futuras gerações? Uma gestão marcada por ineficácia e promessas não cumpridas é um fardo pesado para qualquer sucessor e um desafio imenso para os cidadãos que esperam mais de seus líderes.