Obra sem planejamento do Trevo de Maringá tem gerado transtornos à população
A promessa era dar fluidez ao tráfego e mobilidade urbana. Mas o trevo apresenta sérias falhas de planejamento que dificultam o trânsito local e leva perigo à região.
Moradores e motoristas, que usam constantemente a Rotatória de Maringá, reclamam da falta de iluminação e de trechos que realmente agilize o transporte no local. A obra foi inaugurada no final do ano passado, e custou mais de dez milhões aos cofres públicos.
A rotatória é o principal ponto de ligação entre as avenidas Norte Sul, Porto Canoa, Civit I, João Pinheiro e a rua Santa Maria. Vias de acesso que interligam sete bairros. Uma obra que foi criada para reduzir o índice de acidentes no local e facilitar a vida de quem precisa usar o trevo diariamente. Mas não é bem isso o que tem acontecido.
Segundo Clésio de Almeida Pereira, morador da região que usa o trecho todos os dias, a situação parece ter piorado. “Antes os carros faziam o retorno há 50 metros e agora precisa andar um quilômetro pra fazer o retorno. Com a gasolina há quase seis reais, fica complicado, pois tem que gastar mais combustível pra fazer o retorno”, explica.
Em nota, a Secretaria de Obras, da Prefeitura Municipal da Serra, informou que interditou uma das vias do trevo de Maringá para reparar problemas encontrados no local. A prefeitura está em fase final de melhorias para entregar, ainda esta semana, um trevo melhor sinalizado e mais prático para a população.